sexta-feira, 28 de maio de 2010






Cadeia Alimentar
Bom gente o post de hoje será sobre Cadeia Alimentar

Conceito:
é a transferência de a energia alimentar que existe no ambiente natural, numa seqüência na qual alguns organismos consomem e outros são consumidores. Essas cadeias são responsáveis pelo equilíbrio natural das comunidades e o seu rompimento pode trazer conseqüências drásticas, como é o caso quando da eliminação de predadores de insetos. Estes podem proliferar rapidamente e transformar-se em pragas nocivas à economia humana. A cadeia alimentar é formada por diferentes níveis tróficos (trophe = nutrição).

Como ocorre o fluxo de energia:

A luz solar representa a fonte de energia externa sem a qual os ecossistemas não conseguem manter-se. A transformação (conversão) da energia luminosa para energia química, que é a única modalidade de energia utilizável pelas células de todos os componentes de um ecossistema, sejam eles produtores, consumidores ou decompositores, é feita através de um processo denominado fotossíntese. Portanto, a fotossíntese - seja realizada por vegetais ou por microorganismos - é o único processo de entrada de energia em um ecossistema.

Muitas vezes temos a impressão que a Terra recebe uma quantidade diária de luz, maior do que a que realmente precisa. De certa forma isto é verdade, uma vez que por maior que seja a eficiência nos ecossistemas, os mesmos conseguem aproveitar apenas uma pequena parte da energia radiante. Existem estimativas de que cerca de 34% da luz solar seja refletida por nuvens e poeiras; 19% seria absorvida por nuvens, ozônio e vapor de água. Do restante, ou seja 47%, que chega a superfície da terra boa parte ainda é refletida ou absorvida e transformada em calor, que pode ser responsável pela evaporação da água, no aquecimento do solo, condicionando desta forma os processos atmosféricos. A fotossíntese utiliza apenas uma pequena parcela (1 a 2%) da energia total que alcança a superfície total. É importante salientar, que os valores citados acima são valores médios e nãos específicos de alguma localidade. Assim, as proporções podem - embora não muito - variar de acordo com as diferentes regiões do País ou mesmo do Planeta.

Um aspecto importante para entendermos a transferência de energia dentro de um ecossistema é a compreensão da primeira lei fundamental da termodinâmica que diz: “A energia não pode ser criada nem destruída e sim transformada”. Como exemplo ilustrativo desta condição, pode-se citar a luz solar, a qual como fonte de energia, pode ser transformada em trabalho, calor ou alimento em função da atividade fotossintética; porém de forma alguma pode ser destruída ou criada.

Outro aspecto importante é o fato de que a quantidade de energia disponível diminui à medida que é transferida de um nível trófico para outro. Assim, nos exemplos dados anteriormente de cadeias alimentares, o gafanhoto obtém, ao comer as folhas da árvore, energia química; porém, esta energia é muito menor que a energia solar recebida pela planta. Esta perda nas transferências ocorrem sucessivamente até se chegar aos decompositores.

E por que isso ocorre? A explicação para este decréscimo energético de um nível trófico para outro, é o fato de cada organismo; necessitar grande parte da energia absorvida para a manutenção das suas atividades vitais, tais como divisão celular, movimento, reprodução, etc. O esquema a seguir mostra as proporções em biomassa, de um nível trófico para outro. Podemos notar que a medida que se passa de um nível trófico para o seguinte, diminuem o número de organismos e aumenta-se o tamanho de cada um (biomassa)

Componentes de uma cadeia alimentar:

Obrigatoriamente, para existir uma cadeia alimentar devem estar presentes os produtores e os decompositores. Entretanto não é isso o que acontece na realidade, pois outros componentes estão presentes.

Desta forma a melhor maneira de se estudar uma cadeia alimentar, é através do conhecimento dos seus componentes, ou seja, toda a parte viva (fatores bióticos) que a compõe. Os componentes de todas as cadeias de uma forma geral podem ser enquadrados dentro das seguintes categorias:

Produtores - são todos os seres que fabricam o seu próprio alimento, através da fotossíntese, sendo neste caso as plantas, sejam elas terrestres ou aquáticas;

Animais - os animais obtem sua energia e alimentos comendo plantas ou outros animais, pois não realizam fotossíntese, sendo, portanto incapazes de fabricarem seu próprio alimento.

Decompositores - apesar da sua importância, os decompositores nem sempre são muito fáceis de serem observados em um ecossistema, pois sendo a maioria formada por seres microscópicos, a constatação da sua presença não é uma tarefa tão fácil.





quinta-feira, 27 de maio de 2010

Energia Química

Bom galera...
Hoje o assunto é: ENERGIA!
Sim, ainda não definimos o que vem a ser energia. De quebra, ainda vamos falar um pouco mais sobre energia química e da fotossíntese.
Bora lá então?


ENERGIA

O termo energia pode designar as reações de uma determinada condição de trabalho, por exemplo o calor, trabalho mecânico (movimento) ou luz. Estes que podem ser realizados por uma fonte inanimada (por exemplo motor, caldeira, refrigerador, auto-falante, lâmpada, vento) ou por um organismo vivo (por exemplo os músculos, energia biológica).



  • Energia Química

É a energia que está armazenada num átomo ou numa molécula. Existem várias formas de energia, mas os seres vivos só utilizam a energia química.

A Energia Química está presente nas ligações químicas. Existem ligações pobres e ricas em energia. A água é um exemplo de molécula com ligações pobres em energia. A glicose é uma substância com ligações ricas em energia.

Os seres vivos utilizam a glicose como principal combustível (fonte de energia química); entretanto, esta molécula não pode ser utilizada diretamente, pois sua quebra direta libera muito mais energia que o necessário para o trabalho celular. Por isso, a natureza selecionou mecanismos de transferência da energia química da glicose para moleculas tipo ATP (adenosina trifosfato). Os primeiros seres vivos criaram o primeiro destes mecanismos: a fermentação. A fermentação anaeróbia, além do ATP, gera também etanol e dióxido de carbono (CO2). A presença de CO2 na atmosfera possibilitou o surgimento da fotossíntese. Este processo fez surgir o O2 (oxigênio) na atmosfera. Com o oxigênio, outros seres vivos puderam desenvolver um novo mecanismo de transferência de energia química da glicose para o ATP: a respiração aeróbica.

As reacções químicas geralmente produzem também calor: um fogo a arder é um exemplo. A energia química também pode ser transformada em qualquer forma de energia, por exemplo em electricidade (numa bateria) e em energia cinética (nos músculos ou nos motores a gasolina).


Um pouco sobre Fotossíntese

A fotossíntese é o processo através do qual as plantas, seres autotróficos (seres que produzem seu próprio alimento) e alguns outros organismos transformam energia luminosa em energia química processando o dióxido de carbono (CO2), água (H2O) e minerais em compostos orgânicos e produzindo oxigênio gasoso (O2).

A equação simplificada do processo é a formação de glicose e libertação de oxigênio: 6H2O + 6CO2 → 6O2 +C6H12O6.

Este é um processo do anabolismo, em que a planta acumula energia a partir da luz para uso no seu metabolismo, formando adenosina tri-fosfato, o ATP, a moeda energética dos organismos vivos.

A fotossíntese inicia a maior parte das cadeias alimentares na Terra. Sem ela, os animais e muitos outros seres heterotróficos seriam incapazes de sobreviver porque a base da sua alimentação estará sempre nas substâncias orgânicas proporcionadas pelas plantas verdes.



domingo, 23 de maio de 2010

ENERGIA NUCLEAR

Continuando o assunto de energia não renovável, hoje falaremos sobre a ENERGIA NUCLEAR !!!!







Definição


Energia nuclear é a energia libertada numa reação nuclear, ou seja, em processos de transformação de núcleos atômicos. Baseia-se no princípio da equivalência de energia e massa, segundo a qual durante reações nucleares ocorre transformação de massa em energia. Foi descoberta por Hahn, Straßmann e Meitner com a observação de uma fissão nuclear depois da irradiação de urânio com nêutrons.


Vantagens
  • A principal vantagem da energia nuclear obtida por fissão é a não utilização de combustíveis fósseis. Considerada como vilã no passado, a Energia Nuclear passou gradativamente a ser defendida por ecologistas por não gerarem gases de efeito estufa. Estes ecologistas defendem uma virada radical em direção à energia nuclear como forma de combater o aquecimento global.

Desvantagens

Uma das maiores desvantagens da utilização desse tipo de energia é que ela gera muitos resíduos radioativos que são prejudiciais à saúde dos seres humanos. Um grande exemplo disso é o acidente que ocorreu em Chernobyl com a explosão de um reator, causando a morte de cerca de 31 pessoas que tentavam controlar o incêndio e mais tarde centenas de pessoas morreram devido à radioatividade. Além disso o custo para esse tipo de energia é muito alto.



  • Outra questão que causa muita polêmica quando se trata de energia nuclear, é que com ela é possível fabricar as bombas atômicas que têm um poder de destruição altissímo, e que pode destruir cidades inteiras, como ocorreu durante a Segunda Guerra Mundial.


Conclusão

  • O uso da energia nuclear traz muitos benefícios para a nossa sociedade, mas ela tem que ser utilizada de maneira correta pois o mau uso pode trazer consequências muito graves.

sábado, 15 de maio de 2010

ENERGIA NÃO-RENOVÁVEL - PETRÓLEO


Recursos energéticos não-renováveis é o nome atribuído aos recursos naturais que, quando utillizados, não podem ser repostos pela ação humana ou pela natureza, a um prazo útil.

Tanto os combustíveis fósseis como os nucleares são considerados não renováveis, pois a capacidade de renovação muito reduzida comparada com a utilização que deles fazemos. As reservas destas fontes energéticas irão ser esgotadas, ao contrário das energias renováveis.



As fontes de energias não renováveis são atualmente as mais utilizadas. Os combustíveis fósseis são fortemente poluidores, libertando CO2 quando queimados; causando chuvas ácidas; poluindo solos e água.

Hoje falaremos mais do PETRÓLEO.



Petróleo (do latim petroleum, petrus = pedra e oleum = óleo, do grego πετρέλαιον [petrélaion], "óleo da pedra", do grego antigo πέτρα [petra], pedra + έλαιον [elaion] óleo de oliva, qualquer substância oleosa, no sentido de óleo bruto), é uma substância oleosa, inflamável, geralmente menos densa que a água, com cheiro característico e coloração que pode variar desde o incolor ou castanho claro até o preto, passando por verde e marrom (castanho).



Trata-se de uma combinação complexa de hidrocarbonetos, composta na sua maioria de hidrocarbonetos alifáticos, alicíclicos e aromáticos, podendo conter também quantidades pequenas de nitrogênio, oxigênio, compostos de enxofre e íons metálicos, principalmente de níquel e vanádio.

O petróleo é um recurso natural abundante, porém sua pesquisa envolve elevados custos e complexidade de estudos. É também atualmente a principal fonte de energia. Serve como base para fabricação dos mais variados produtos. Já provocou muitas guerras e é a principal fonte de renda de muitos países, sobretudo no Oriente Médio.

Além de gerar a gasolina que serve de combustível para grande parte dos automóveis que circulam no mundo, vários produtos são derivados do petróleo como, por exemplo, a parafina, GLP, produtos asfálticos, nafta petroquímica, querosene, solventes, óleos combustíveis, óleos lubrificantes, óleo diesel e combustível de aviação.


Constituintes da destilação do petróleo
Nas refinarias, o petróleo é submetido a uma destilação fracionada, sendo o resultado desse processo separado em grupos. Nesta destilação encontramos os seguintes componentes:
De 20 a 60°C → éter de petróleo.
De 60 a 90 °C → benzina.
De 90 a 120 °C → nafta.
De 40 a 200 °C → gasolina.
De 150 a 300 °C → querosene.
De 250 a 350 °C → gasóleo (PT) ou óleo diesel (BR).
De 300 a 400 °C → óleos lubrificantes
Resíduos → asfalto, piche e coque.
Subprodutos → parafina e vaselina.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

HIBERNAÇÃO

Oi gente,
O assunto de hoje será a HIBERNAÇÃO.

Todo animal vivo na Terra queima energia o tempo inteiro. Atividades físicas como caminhar e respirar queimam energia. Bombear sangue e digerir alimentos queimam energia. Até mesmo pensar, queima energia. Como animais de sangue quente, uma grande quantidade de energia é queimada apenas mantendo nossa temperatura corporal. Mesmo quando estamos dormindo, queimamos energia
A Hibernação é um estado letárgico pelo quais muitos animais de sangue quente passam durante o inverno, principalmente em regiões temperadas e árticas. Os animais mergulham num estado de sonolência e inatividade, em que as funções vitais do organismo são reduzidas ao absolutamente necessário à sobrevivência.

A respiração quase cessa, o número de batimentos cardíacos diminui, o metabolismo, ou seja, todo o conjunto de processos bioquímicos que ocorrem no organismo, restringe-se ao mínimo. Pode-se dizer que qualquer mamífero que permanece inativo durante muitas semanas, com temperatura corporal inferior à normal está em hibernação, embora as mudanças fisiológicas que acontecem durante o letargo sejam muito diferentes, de acordo com as diferentes espécies.

Normalmente este fenômeno ocorre em regiões onde existe um inverno rigoroso e escassez de comida mas, existe algumas espécies que dormem na estação quente e seca, porque para elas as maiores ameaças são a alta temperatura e a falta de água. Este caso é conhecido como estivação, muitos caracóis passam por este estado durante as estações quentes e secas, durante as quais há pouco alimento e a umidade é escassa.

Os animais realmente mergulham em letargo são os homeotermos (ou de temperatura constante). Existe homeotermos, como os ursos, que dormem durante o inverno, mas, como sua temperatura permanece pouco abaixo do normal, não se considera que tenham uma hibernação verdadeira. Entre os mamíferos que hibernam verdadeiramente estão o musaranho e o ouriço que cavam sua toca no solo; os esquilos, a marmota, que abrigam-se nos ocos das árvores; o morcego que se acomoda em velhas casas, cavernas e túmulos.

Nem sempre a mudança de temperatura é o estímulo para o letargo. Muitas vezes o estímulo é a falta de alimento, como ocorre com Perognathus, pequeno roedor da América do Norte. Existem animais que, independente da temperatura e alimento hibernam assim mesmo, motivado, provavelmente por alterações que reduzem a atividade glandular. Experiências com o esquilo demonstraram que mesmo mantidos em ambiente aquecido e com fartura de comida, eles hibernaram de outubro a maio.

As fases de hibernação variam desde o simples adormecimento, como no caso dos ursos e do castor, até o letargo verdadeiro, que atinge algumas espécies de monotremados, quirópteros, insetívoros e roedores. Nestes animais, durante o letargo, registra-se um marcante declínio da temperatura corpórea ( na marmota, por exemplo, pode descer a 4º C.
Este processo de hibernação desenvolve-se de formas diferentes e em várias etapas. Existem animais, como a marmota, que comem muitíssimo, acumulando reservas; outros, como os esquilos, armazenam alimentos na toca.
Durante a hibernação, os primeiros consomem a gordura armazenada; os outros acordam por curtos espaços de tempo para comer e evacuar.
Durante o letargo profundo, a temperatura corpórea é apenas 1º ou 2º C superior à ambiental; o número de batimentos cardíacos varia de 3 a 15 minutos (na marmota é de 3-4 por minuto comparativamente aos 90-130 batimentos normais); os movimentos respiratórios são de 2 a 5 por minuto, menos de um décimo do número normal; o consumo de oxigênio reduz-se à vigésima parte do norma e o metabolismo, à trigésima.

Para algumas espécies que vivem em clima quente e árido, os períodos de seca e calor excessivos podem ser tão terríveis quanto os invernos rigorosos. Para se defender, muitos animais entram em sono profundo ou sono estival. Este fenômeno ocorre com moluscos, artrópodes, peixes, répteis e mamíferos. Certos peixes pulmonados, como, por exemplo, a pirambóia, enterram-se na lama quando os rios em que vivem secam, abrigando-se ali até a chegada das chuvas.

Outro fenômeno é o encistamento, que consiste no enclausuramento do animal numa espécie de cápsula, denominada cisto, onde se mantém por um período de tempo variável e se manifesta apenas em animais inferiores, de dimensões muito reduzidas ou microscópicas, como os protozoários, os rotíferos, os copépodos e os tardígrados.

Rotífero, qualquer membro de um filo de animais aquáticos, pluricelulares e geralmente microscópicos. Sua forma varia, mas sempre possuem uma coroa de cílios retráteis que parecem rodas girando, quando estão em movimento. Classificação científica: formam o filo Rotifera.



Os rotíferos podem resistir a temperaturas muito altas ou muito baixas. Eles sobrevivem às condições mais difíceis. São seres microscópicos e podem ser carregados pelo vento a grandes distâncias. os rotíferos são encontrados em lugares bastante isolados. Precisam de água para serem ativos. De cerca de 2000 espécies existentes, apenas algumas habitam os oceanos, pois a maioria vive em água doce. o seu formato varia, mas todos os rotíferos têm três partes básicas.

sábado, 1 de maio de 2010

Energia Renovável

Boa noite galera...
Hoje vamos falar de energias renováveis!
Em tempos de discussão do desenvolvimento sustentável, se faz necessário o entendimento da importância que essa modalidade de energia tem para a preservação da natureza e também de nosso futuro!
Aqui iremos entender um pouco mais sobre o que são tais energia, seus tipos, suas aplicações, vantagens e também desvantagens... Bora então?

O que são Energias Renováveis?

Energias renováveis são todas aquelas formas de energia cuja taxa de utilização é inferior à sua taxa de renovação, ou seja, não se esgotam. As suas fontes podem ter origem terrestre (energia geotérmica) gravitacional (energia das marés) e solar (energia armazenada na biomassa, energia de radiação solar, energia hidráulica, energia térmica oceânica e energia cinética do vento e das ondas). Também são consideradas fontes de energia renovável os resíduos agrícolas, urbanos e industriais.

Quais os tipos de Energias Renováveis?

  • Energia Solar

Praticamente inesgotável, a energia solar pode ser usada para a produção de eletricidade através de painéis solares e células fotovoltaicas. No Brasil, a quantidade de sol abundante durante quase todo o ano estimula o uso deste recurso.

Existem duas formas de utilizar a energia solar: ativa e passiva. O método ativo se baseia em transformar os raios solares em outras formas de energia (térmica ou elétrica) enquanto o passivo é utilizado para o aquecimento de edifícios ou prédios, através de concepções e estratégias construtivas. Esta aplicação é mais comum na Europa, onde o frio demanda opções para a calefação.

Os painéis fotovoltaicos são uma das mais promissoras fontes de energia renovável. A principal vantagem é a quase total ausência de poluição. No entanto, a grande limitação dos dispositivos fotovoltaicos é seu baixo rendimento. Outro inconveniente são os custos de produção dos painéis, elevados devido à pouca disponibilidade de materiais semi condutores.

  • Energia Eólica

A energia eólica é a energia gerada pelo vento. Utilizada há anos sob a forma de moinhos de vento, pode ser canalizada pelas modernas turbinas eólicas ou pelo tradicional cata-vento. Os especialistas explicam que no Brasil há ventos favoráveis para a ampliação dos instrumentos eólicos.

A energia cinética, resultante do deslocamento das massas de ar, pode ser transformada em energia mecânica ou elétrica. Para a produção de energia elétrica em grande escala, só são interessantes regiões que tenham ventos com velocidade média de 6 m/seg ou superior.

Uma outra restrição presente no aproveitamento da energia eólica é a questão do espaço físico, uma vez que tanto as turbinas quanto os cata-ventos são instalações mecânicas grandes e ocupam áreas extensas. Todavia, seu impacto ambiental é mínimo, tanto em termos de ruído quanto no ecossistema.

  • Energia Hídrica

A energia hídrica é aquela que utiliza a força cinética das águas de um rio e a converte em energia elétrica, com a rotação de uma turbina hidráulica.

À exceção das grandes indústrias hidrelétricas, que atendem ao vasto mercado, há também a aplicação da energia hídrica no campo através de pequenas centrais hidrelétricas (PCHI), baseadas em rios de pequeno porte. A região Centro-sul do país é especialmente propícia ao uso desse tipo de recurso.

As pequenas centrais são capazes de suprir uma propriedade e alimentar seus geradores. Na Europa, muitos sítios e chácaras se utilizam dessas instalações como fonte alternativa.

  • Biomassa

Há três classes de biomassa: a biomassa sólida, líquida e gasosa.

A biomassa sólida tem como fonte os produtos e resíduos da agricultura (incluindo substâncias vegetais e animais), os resíduos das florestas e a fração biodegradável dos resíduos industriais e urbanos.

A biomassa líquida existe em uma série de biocombustíveis líquidos com potencial de utilização, todos com origem nas chamadas "culturas energéticas". São exemplos o biodiesel, obtido a partir de óleos de colza ou girassol; o etanol, produzido com a fermentação de hidratos de carbono (açúcar, amido, celulose); e o metanol, gerado pela síntese do gás natural.

Já a biomassa gasosa é encontrada nos efluentes agropecuários provenientes da agroindústria e do meio urbano. É achada também nos aterros de RSU (resíduos sólidos urbanos). Estes resíduos são resultado da degradação biológica anaeróbia da matéria orgânica, e são constituídos por uma mistura de metano e gás carbônico. Esses materiais são submetidos à combustão para a geração de energia.

  • Energia dos Oceanos
A conversão de energia a partir das ondas apresenta claras semelhanças com a eólica. Dado que as ondas são produzidas pela acção do vento, os dois recursos apresentam idêntica irregularidade e variação sazonal. Em ambos os casos extrai-se energia dum meio fluido em movimento e de extensão praticamente ilimitada.
  • Energia Geotermal
Existe uma grande quantidade de energia sob a forma térmica contida no interior do planeta. Está é transmitida para a crosta terrestre sobretudo por condução. Esta representa uma potência de 10.000 vezes da energia consumida por ano no mundo atualmente.


Problemática das Energias Renováveis

Algumas vantagens
  • Aumentam a quantidade e oferta de energia;
  • Garantem a sustentabilidade e renovação dos recursos;
  • Reduzem as emissões atmosféricas de poluentes;
  • Economicamente viáveis e abundantes;
  • Em geral, integram pequenas centrais geradoras;

Algumas desvantagens

  • os custos de investimento são elevados e os períodos de recuperação muito longos;
  • os diferentes atores envolvidos na tomada de decisões que afectam o sector das energias renováveis conhecem mal o potencial destas;
  • uma atitude de resistência geral às mudanças;
  • os problemas técnicos e econômicos de ligação às redes de electricidade centralizadas não têm atualmente solução;
  • existem dificuldades associadas às flutuações sazonais de certas energias (eólica e solar);
  • algumas energias (os biocombustíveis) requerem uma infra-estrutura apropriada.

Referências